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quarta-feira, 29 de agosto de 2018

MUNDO BLOCKCHAIN
19/agosto/2018
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Seu nome
Blockchain é uma tecnologia que surgiu junto com o Bitcoin em meados de 2008 no artigo Bitcoin: A Peer-to-Peer Electronic Cash System, de Satoshi Nakamoto, no qual os dois termos foram originalmente cunhados.
Mas foi apenas em 2009 que tanto Bitcoin e Blockchain foram lançadas em código aberto para o público.



Basicamente, o Blockchain foi pensado como uma forma segura para se transferir Bitcoins de uma pessoa para outra, tendo em vista uma forte desconfiança em uma moeda que não possui nenhuma regulamentação cambial de bancos ou Estados.
Hoje, quando fazemos transações, precisamos de um intermediário confiável que assegure que essa transação seja concluída com sucesso.
Quando queremos transferir dinheiro para uma outra pessoa, temos que pagar alguns tributos ao banco para isso.
Ou então, quando se compra um imóvel, é necessário toda a papelada que valide aquela transação e confira legitimidade ao novo dono.
Em todos os exemplos que podemos ter e que permeiam nossa realidade atual, a transação passa por um sistema de rede centralizada.



NÃO É MAGIA, É TECNOLOGIA.
O Blockchain é  uma rede distribuída, não existe intermediários para realizar e validar uma transação, muito menos alguém para cobrar altas taxas de operação.
Basicamente todos os computadores dentro dessa rede (também conhecidos como nós) precisam reconhecer a transação para ela se tornar válida.
blockchain
Já esclarecido a ideia de como o Blockchain opera, vamos destrinchar um pouco mais.
A unidade de informação no Blockchain é chamada de transação, não necessariamente representa dinheiro, ativos financeiros, pode ser qualquer coisa, desde música, até uma propriedade.
Vamos ver alguns exemplos mais para frente.
Cada usuário e transação possui uma identificação própria, de modo que sem esses dados de identificação é impossível saber quem está por trás daquele processo.
Assim, há a transparência, partindo do pressuposto que a transação está registrada em todos os computadores da rede e qualquer um pode ver, e ao mesmo tempo privacidade, já que é necessário dos dados de identificação da transação e das partes envolvidas.
Dentro do Blockchain essas transações serão agrupadas em formas de blocos – é daqui que o nome da ferramenta se origina.
Para os blocos serem feitos é preciso respeitar algumas regras como: um tamanho máximo de transações que um bloco pode comportar e conter apenas transações que sejam verificadas como válidas – onde as duas partes envolvidas tenham aceitado a troca.
Enquanto as transações esperam para serem  adicionadas em algum bloco, elas ficam temporariamente em uma estrutura chamada de pool.
Os computadores da rede (que nós já conhecemos como nós) competem entre si para ver quem consegue encontrar um bloco válido primeiro dentro da pool.
O computador que encontra um bloco válido avisa os demais para que se faça a checagem e que haja um consenso de validação.
A questão é que encontrar um bloco válido é uma tarefa computacional mais difícil e requer mais tempo (tarefa também conhecida como “minerar bitcoins”, que remunera com frações de bitcoin o nó que encontrou aquele bloco), enquanto validar um bloco existente pode ser uma questão de segundos.
Quando um novo bloco válido é encontrado pela rede, ele ganha um Proof of Work (POW), um hash – código composto por números encriptados que serve como um “protocolo” de que aquela transação é válida.
E um Proof of Stake (POS), um protocolo que certifica que aquele usuários é dono daquela informação.
Após o bloco ser criado e validado pela rede, ele será adicionado a cadeia de blocos da rede – também conhecido como BLOCKCHAIN!
Esse novo bloco é inserido de modo sintagmático, dessa forma uma das características essenciais do bloco é fazer referência ao bloco anterior, contendo informações do bloco anterior no novo bloco. Sempre de modo criptograficamente seguro.
blockchain2
“AINDA NÃO ESTOU CONVENCIDO. DÁ PARA ENGANAR O BLOCKCHAIN?”
Hoje em dia, tecnicamente é quase impossível, mas vamos fingir que seja possível.
Alterar uma transação no Blockchain não é tão simples o quanto parece.
Antes de tudo é preciso entender que alterar um dado em uma rede distribuída significa ter que “enganar” toda a rede – isso ignorando toda a parte de criptografia que para ser quebrada demoraria uma parcela significativa de tempo e energia.


Mas vamos lá.
Primeiro, o autor de tal façanha precisaria encontrar o bloco certo, descriptografar (parte quase impossível do processo) e encontrar a transação para ser alterada.
Após a transação alterada, e consequentemente o bloco, geraria um novo Blockchain diferente do que está na rede.
Ou seja, não basta simplesmente recolocar o bloco na rede, pois a rede reconheceria que aquele novo Blockchain não é válido por não ser idêntico ao já autenticado.
Seria necessário reescrever todos os blocos posteriores para que essa nova cadeia fosse aceita.
Para seguir com tal feito, o autor de tal façanha ainda teria que enviar um bloco válido novo para toda a rede.
Em outras palavras, ganhar uma rodada contra todos os computadores da rede e subir a nova cadeia.
blockchain3
Desse modo, fica evidente como blocos muito antigos são praticamente imutáveis, por conta de um alto custo computacional necessário.
Vamos fingir que o nosso Blockchain já está no bloco 1004. Para alterar o bloco 10 é indispensável ter que reescrever até o bloco 1004 e enviar o bloco 1005.
SMART CONTRACTS, UM DOS MOTIVOS PARA O BLOCKCHAIN ABRIR OS OLHOS DE GRANDES EMPRESAS
Ao invés de um pedaço de papel, os Smart Contracts são escritos em códigos, onde são definidos as regras e consequências estritas do contrato.
O Smart Contract verifica e reforça a negociação/aplicação de um contrato, sendo capaz de se fazer cumprir por si só após a transação ser concluída.
Resumindo, ele age como se fosse “auto-executável”, automático.
Essa função possibilita transações entre pessoas desconhecidas de um modo mais confiável e sem a necessidade de um intermediário.
A ausência desse terceiro influi diretamente no custo da transação, o que possibilita menos preços para o consumidor, além de aumentar a liberdade para que os negócios sejam geridos da maneira que as pessoas envolvidas no processo preferirem.
Um bom exemplo de aplicação do Smart Contract é o Mycelia, uma plataforma baseada no Blockchain criada pela cantora Imogen Heap, que faz a conexão direta entre artista e público, visando uma remuneração justa para o criador de conteúdo e  fomentando o ecossistema musical de modo colaborativo.
O Mycelia funciona a partir de um Smart Contract que o consumidor remunera diretamente o artista conforme o seu modo de consumo.
Por exemplo, assim que um consumidor “comum”, que apenas vai ouvir a música no seu dia a dia (consumo próprio), faz a transação por aquela música, o Smart Contract executa uma cobrança conforme o seu uso.
Se alguma outra pessoa quiser utilizar para uma trilha de um filme, o Smart Contract executa outro tipo de cobrança específica para aquela finalidade.
RESUMINDO A ÓPERA
Blockchain funciona como um database, um “livro de registro” que garante a autenticidade e integridade dessa transação, partindo da impossibilidade de qualquer tipo de alteração.
De modo que controla a informação e evita qualquer tipo de duplicidade de uma vez só.
Algumas características do Blockchain:
1. Transparência
É possível ter a visualização de qualquer transação.
2.Descentralizado
Não há necessidade de um órgão intermediário que aprove a transação ou que determine certos regulamentos de contrato.
3.Segurança
O banco de dados é imutável, em outra palavras, consiste em um registro que não pode ser alterado, revisado ou adulterado, nem mesmo para aqueles que operam o banco de dados.
4.Confiança
A validação de uma transação requer que outros computadores de outros participantes entrem em um consenso para possibilitar que essa transação ocorra.
5. Automatizado
O software foi desenvolvido para que não haja duplicidade ou informação conflituosa, sendo assim, transações que não respeitem essa regra não são registradas dentro do Blockchain.

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